Fórum Impacto Econômico no Esporte Fitness COVID-19

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Foi realizada dia 19 de junho a terceira e última etapa do Fórum Impacto Econômico no Esporte Fitness Covid-19, uma realização da Federação Paulista de Esporte & Fitness (FPEFIT) em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo (SEME).
 
O evento teve a promoção da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (ABRIESP), e os apoios do vereador Rodrigo Goulart, Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo (SE-SP), Conselho Regional de Educação Física de São Paulo (CREF4/SP), Sebrae SP, Fundação Getulio Vargas (FGV), Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Estado de São Paulo (SINPEFESP), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRCSP), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado de São Paulo (CAU/SP), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA), Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo (Sindi Clube), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato das Entidades Desportivas do Estado de São Paulo (SEADESP), Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Esportes, Associação Brasileira de Secretários Municipais de Esportes e Lazer (ABSMEL), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil) e da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (ACEESP).
 
Dividido em três datas, 5, 12 e 19 de junho, o evento foi realizado de maneira virtual, com a participação em vídeo de todos os palestrantes envolvidos, diretamente de suas casas e escritórios, respeitando assim o distanciamento mínimo exigido durante a pandemia para a segurança da saúde das pessoas. Esse elenco foi composto por figuras políticas, empresários, representantes de classes, profissionais da Educação Física, entre outros componentes da cadeira produtiva do esporte, que abordaram temas voltados à retomada das atividades esportivas no Brasil e o cenário completo durante e pós-crise.
  
Ao longo das três etapas do fórum, os temas foram divididos em 14 mesas abordando os seguintes assuntos:

  • O Impacto Econômico no Brasil e no Mundo: Situação Atual e Perspectivas,
  • Perspectivas Financeiras e Tributárias do Impacto da Covid-19,
  • Perspectivas Trabalhistas,
  • Perspectivas Econômicas, 
  • Oportunidades e Riscos do Mercado Esporte Fitness,
  • O Contexto Global das Academias,
  • As Entidades do Desporto e o Impacto Econômico Covid-19,
  • Financiamento: Verbas Públicas e Leis de Incentivo,
  • Novos Modelos de Gestão, Cases e Oportunidades,
  • Normatizações,
  • Setor Produtivo Esportivo, Pesquisa e Exportação,
  • Inovação e Exportação e,
  • Varejo, Distribuição e Normalização.

 

O professor da FGV, Istvan Kasznar, participou do painel sobre o contexto global das academias e enfatizou duas palavras: oportunidade e risco. 

Em um momento como esse, nos setores fitness e de esporte, não faltam oportunidades, mas é preciso ordenar isso tudo. Oportunidades mal organizadas podem levar a riscos. Se estou pensando em medidas, patrimônios livres, vendas totais, estou chegando provavelmente em noções de risco. Neste quadro tenebroso da economia mundial, temos uma queda de 18,8% da indústria. As atividades ditas não essenciais tiveram queda de 64%. As receitas estão despencando, se não é que não sumiram, enquanto as despesas estão aí. É preciso de um choque de custos para que eles sejam repensados e diminuídos, afirmou.

A mensagem final do Fórum foi de bastante otimismo em relação à reabertura de academias e a retomada da produção de alguns setores da indústria, afetados pela crise, nos próximos meses. Outros, no entanto, tiveram uma crescente, como os aplicativos fitness e a indústria de equipamentos de academia, aproveitando-se da alta procura por treinos caseiros durante a quarentena. É evidente que parte da cadeia produtiva terá menos ou mais dificuldades em relação a outras, mas o objetivo comum a partir de agora é tentar dar início ao “novo normal” o quanto antes possível e com segurança.