10 Estratégias para Cidades mais Inteligentes: Espaços físicos de inovação
Este artigo é o segundo da série "10 Estratégias para Cidades mais Inteligentes". Acompanhe também nossas próximas publicações.
As Smart City não tem a pretensão de tornar as estruturas físicas da cidade obsoletas e desnessárias, mas busca a harmonia e a integração entre o mundo material e o digital. Para tanto, é fundamental criar espaços físicos de inovação, que permitem a troca de ideias e experiências entre atores diversos em encontros presenciais. Distritos de inovação e urbana podem servir como pontos de encontro para a comunidade de inovação, contanto que sejam ocupados e utilizados de forma inclusiva. O prefeito de Boston, por exemplo, ao criar o distrito de inovação South Boston Waterfront, convenceu varias empresas start-up a abrir um escritório no local e obrigou os desenvolvedores multinacionais a reservar uma percentagem do distrito para espaços compartilhados (CoWorking Labs) e comércio e varejo orientado à inovação. Também nos arredores de Boston, Prof. Casalegno, sociólogo, professor e pesquisador em MIT, fundou e hoje é diretor do MIT Design Lab, Mobile Experience Lab. O trabalho de Casalegno visa o design de mídias interativas para fomentar conexões entre pessoas, informações, e espaços físicos utilizando tecnologias de ponta. No laboratório, são realizados diversos projetos de pesquisa, incluindo, por exemplo, a exploração de ambientes virtuais imersivos, a conceituação de hubs de mobilidade, e ainda a criação da versão "inteligente" de diversas ferramentas que até então eram apenas analógicas.
Frederico Casalegno será palestrante da Urban Tec Brasil 2015—Soluções inteligentes para cidades melhores, uma conferência que reunirá, durante dois dias, especialistas internacionais para discutir temas de inovação urbana. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Garanta a sua.
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